Eu admito ser estranha. Falo sozinha, começo a cantar do nada, faço careta pro vento, ensaio caras e bocas na frente do espelho, faço meus concertos debaixo do chuveiro, coloco o volume no último quanto tô com fone no ouvido e canto mais alto que a música, encaro as pessoas no ônibus, tenho mania de perseguição, às vezes acho que o mundo me odeia, fico sem graça até pelo msn, experimento roupas, faço de conta que sou única e às vezes saio dançando pelo quarto. Mas foda-se, sou feliz assim.
sábado, 27 de agosto de 2011
Não quero falar de amor, nem dos correspondidos e nem dos que te fazem despedaçar. Eu também cansei de falar de sonhos, de manter a esperança viva independentemente do tempo que passe e das dificuldades que apareçam. Não vou pedir pra seja lá quem for que não desista e que dê valor somente as coisas que merecem. Tenho milhões de idéias embaralhadas dentro da cabeça e de cada uma delas, nada sai. Talvez porque eu tenha me acostumado a esperar que alguém leia e que não desconfie das coisas que sinto ou penso. E em outras vezes, é exatamente o que pretendo que aconteça. Eu prefiro ficar aqui de olhos fechados e só pensar, fingir que escrevo e que minhas mãos estão falando por mim. Tenho acreditado que elas falam mais do que deveriam.
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