Eu admito ser estranha. Falo sozinha, começo a cantar do nada, faço careta pro vento, ensaio caras e bocas na frente do espelho, faço meus concertos debaixo do chuveiro, coloco o volume no último quanto tô com fone no ouvido e canto mais alto que a música, encaro as pessoas no ônibus, tenho mania de perseguição, às vezes acho que o mundo me odeia, fico sem graça até pelo msn, experimento roupas, faço de conta que sou única e às vezes saio dançando pelo quarto. Mas foda-se, sou feliz assim.
sábado, 16 de julho de 2011
Eu não quero mais distância entre nós. Não digo distância física, até porque separados fisicamente já estamos. Eu digo “distância sentimental”, se é que isso existe. Só não quero ficar nessa frieza, não quero ter que agir como se fossemosestranhos. Odeio fazer de conta que que não me importo quando perguntam de você pra mim. É péssimo ter que te ignorar quando tudo que eu mais quero é conversar contigo.
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