Eu admito ser estranha. Falo sozinha, começo a cantar do nada, faço careta pro vento, ensaio caras e bocas na frente do espelho, faço meus concertos debaixo do chuveiro, coloco o volume no último quanto tô com fone no ouvido e canto mais alto que a música, encaro as pessoas no ônibus, tenho mania de perseguição, às vezes acho que o mundo me odeia, fico sem graça até pelo msn, experimento roupas, faço de conta que sou única e às vezes saio dançando pelo quarto. Mas foda-se, sou feliz assim.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
saudade toma conta de mim. Das lembranças, dos momentos marcantes, da bebida mais amarga. Se tornou um refúgio sem fim. Onde nele, posso depositar meus inúmeros desabafos. Meus inúmeros sonhos. Viver já não é só mais uma palavra para mim. É uma obrigação. Eu quero viver sem me esconder. Quero ser eu mesma, quero viver com palavras. A vida é ainda um papel em branco. Eu quero escrever, sem me preocupar com os rabiscos, com os erros. E se algum erro machucar, me perseguir, eu apenas vou virar a página. Lembranças. Saudades. Vida. Pensamentos. Sonhos. Inúmeras palavras que podem me descrever nesse momento. Mas apenas uma palavra pode me completar. Você.
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