Eu admito ser estranha. Falo sozinha, começo a cantar do nada, faço careta pro vento, ensaio caras e bocas na frente do espelho, faço meus concertos debaixo do chuveiro, coloco o volume no último quanto tô com fone no ouvido e canto mais alto que a música, encaro as pessoas no ônibus, tenho mania de perseguição, às vezes acho que o mundo me odeia, fico sem graça até pelo msn, experimento roupas, faço de conta que sou única e às vezes saio dançando pelo quarto. Mas foda-se, sou feliz assim.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
O problema é que as pessoas nunca vão entender o meu lado. Nunca. Elas falam que entendem, mas é só pra eu não sofrer mais. Elas tentam argumentar, mas nada adianta. Só eu sei a dor que eu sinto. Todo mundo diz ‘você tem tudo, amigos, família’. Ok, posso ter tudo isso, mas tambémtenho um vazio enorme na alma que nada nem ninguém consegue preencher. Tenho centenas de cicatrizes abertas no coração que ninguém consegue curar. Eu sofro, eu choro. Todo mundo diz ‘calma, vai passar’. Não! Não passa! Nunca passou. E essa dor que eu sinto aqui dentro não é saciada por nada. Eu grito por socorro, em silêncio. Eu imploro por ajuda, mas parece ninguém quer me ouvir
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