Eu admito ser estranha. Falo sozinha, começo a cantar do nada, faço careta pro vento, ensaio caras e bocas na frente do espelho, faço meus concertos debaixo do chuveiro, coloco o volume no último quanto tô com fone no ouvido e canto mais alto que a música, encaro as pessoas no ônibus, tenho mania de perseguição, às vezes acho que o mundo me odeia, fico sem graça até pelo msn, experimento roupas, faço de conta que sou única e às vezes saio dançando pelo quarto. Mas foda-se, sou feliz assim.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
E o dia passa. Você dá os mesmos sorrisos falsos. Os mesmos “está tudo bem”. Diz as mesmas mentiras. Desvia os assuntos mais complicados, como sempre. E então, o dia acaba. Mas, nos seus pesadelos, você não consegue mentir. Você não consegue sorrir falsamente. Nos seus pesadelos, os fantasmas do passado insistem em tocar nas suas feridas. E a consequência? Uma noite mal dormida, para ter que acordar, e seguir a mesma rotina de sempre.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário