Eu admito ser estranha. Falo sozinha, começo a cantar do nada, faço careta pro vento, ensaio caras e bocas na frente do espelho, faço meus concertos debaixo do chuveiro, coloco o volume no último quanto tô com fone no ouvido e canto mais alto que a música, encaro as pessoas no ônibus, tenho mania de perseguição, às vezes acho que o mundo me odeia, fico sem graça até pelo msn, experimento roupas, faço de conta que sou única e às vezes saio dançando pelo quarto. Mas foda-se, sou feliz assim.
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Seus olhos não são azuis, seu cabelo não é loiro. Você não é o estereótipo de garoto perfeito, e nunca seria… Mas o que há de tão atraente no perfeito assim? Eu costumo gostar mais das coisas erradas, costumo querer tudo o que não posso ter. E o que tenho não me faz a mínima diferença; acho que gosto de conquistas, na verdade. Desafios, mistérios, surpresas. […] Seu nariz não é alinhado, mas sua boca é bonita. Você não é desses que não fala palavrões; você costuma ser o clichê de garoto problema. Porém, é desses problemas que fazem o coração parar de bater e depois voltar com toda força… Desses que fazem o ar ficar escasso, que fazem as mãos gelarem de leve. E quando me olha, eu não enxergo apenas olhos. Quando me olha, garoto, eu enxergo você por inteiro. Seus milhares defeitos, suas mínimas qualidades, e sua capacidade exacerbada de ter meu coração em mãos com essa facilidade absurda. […] E aí? O que me diz? Fugir pra bem longe daqui não parece ser tão errado assim… Porque quando estou com você, até mesmo o mais intenso erro se torna o melhor acerto de todos. Desculpa, mas você não precisa ser perfeito para os outros quando foi feito exatamente em molde para mim. Incrivelmente perfeito para mim.
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